Além de atuar há quase quatro décadas na pesquisa e conservação das baleias-jubarte, o Instituto Baleia Jubarte também desenvolve diversas outras atividades voltadas a outras espécies de cetáceos. Uma delas é o boto-cinza (Sotalia guianensis), um golfinho endêmico da costa atlântica da América do Sul, de hábitos costeiros e geralmente associado a estuários, o que o torna muito vulnerável à perturbação humana e à degradação de seus ambientes preferenciais.
Desde julho de 2017, o Instituto Baleia Jubarte, sob a coordenação de campo da bióloga Bianca Righi e do Diretor de Pesquisa Milton Marcondes, tem conduzido campanhas de monitoramento do Boto-cinza (Sotalia guianensis) em parceria com a Veracel Celulose, com o propósito de avaliar potenciais interferências das atividades do Terminal de Belmonte (TMB), incluindo a operação de dragagem, sobre a população de botos-cinza. Anualmente nossa equipe realiza campanhas semestrais para coletar dados a partir de 10 dias de embarques sistemáticos, 03 dias de coletas acústicas e 10 dias de monitoramento visual por pontos fixos localizados no píer do TMB. Durante os embarques, que abrangem aproximadamente 52 milhas náuticas entre a foz do Rio Jequitinhonha e a foz do Rio Preto, o objetivo principal é determinar quais outras áreas da costa de Belmonte são frequentadas pelos botos quando não estão no TMB.
O monitoramento visual a partir de pontos fixos visa avaliar o comportamento dos grupos na área do TMB, bem como a relação dessa população com a atividade de dragagem. Além disso, também são realizadas estimativas de abundância com base na fotoidentificação das nadadeiras dorsais dos botos. Por sua vez, o monitoramento acústico tem como finalidade não apenas descrever a paisagem acústica do TMB, mas também avaliar possíveis influências dos ruídos antropogênicos, gerados principalmente pela operação de dragagem e manobras da barcaça de celulose sobre o repertório acústico dos botos.
A estimativa de abundância sugere uma população pequena de aproximadamente 30 indivíduos, com uma tendência de crescimento anual de 9,4%. Além disso, os resultados do monitoramento acústico indicaram que, embora a paisagem sonora da área seja predominantemente composta por ruídos provenientes das atividades de dragagem, que ocupam uma faixa de frequência de 0 a 4 kHz, esses ruídos não se sobrepõem aos sons de comunicação emitidos pelos botos, os quais estão predominantemente acima de 20 kHz. A continuidade do monitoramento nos moldes atuais e em longo prazo tem potencial de fornecer informações importantes sobre a biologia desta população de botos-cinza e sua relação com o empreendimento portuário e atividades antropogênicas associadas, como o tráfego de embarcações e atividades de dragagem, aprimorando as medidas de conservação que devem estar associadas a estes empreendimentos.
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Falando nos botos-cinza, é admirável o trabalho de conservação que está sendo feito no Terminal Marítimo de Belmonte. Monitorar esses animais é essencial para compreender melhor o impacto humano sobre eles e garantir que continuem a prosperar nos nossos oceanos. É realmente incrível como a ciência pode contribuir para proteger espécies tão fascinantes!
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